terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

~~º~~ DESCOBRI~~º~~


DESCOBRI:
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder.
PERCEBI:
Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir
ENTENDI:
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer
DESCOBRI:
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o amor...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

~~º~~ AMIGOS ~~º~~


Amigos unem-se Pelo Coração
Sem palavras,
Sem compromissos,
Sem cobranças,
Sem trapaças...


Sem interesses,
Sem susceptibilidades,
Sem expectativas,
Sem culpas,
Sem vaidades...


Quem pensa que engana,
Engana-se...
Não é possível
enganar um coração!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

~~*~~Silêncios!...~~*~~



Trago as veias cheias de palavras

de linfa ensanguentada e de rumor

tristes silêncios no cais ancorados.
Trago a dor de te perder para o infinito

a saudade vestida como um grito

olhando o mar o horizonte o céu.
Trago a certeza de te ver um dia

envolta imagem como fino véu

iluminando o sonho e a alegria
- e soltam-se as palavras sangue e dor

e os silêncios são barcos paz e amor.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

~~º~~ Sopra na brisa~~º~~


Sopra na brisa, chega no vento
Uma voz, uma ansiedade.
É espera. É saudade.
É batalha no tempo,
É ouvir-te e não te ter.

Sopra na brisa, entra na alma
Uma imagem, uma vontade,
É espera. É saudade.
É querer-te na palma,
É ver-te e não te ter.

Sopra na brisa, toca na memória
Um gesto, uma maldade.
É espera. É saudade.
É luta pela vitória,
É sentir-te e não te ter.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

~~º~~ Oh bela e doce lua ~~º~~


Oh doce lua!
De incontáveis mistérios,
Embriago-me com sua doçura nesta terra,
Alimentando minha alma de poeta.

Oh doce artificial!
Da melancolia é puro cristal,
Amada pelas águas do mar,
Natural na arte de fazer sonhar.

Oh brilho intocado!
Que tens o homem em seu solo pisado,
Sem tirar de ti o esplendor,
És ainda o astro do amor.

Oh criança risonha!
Espalhando seu brilho na vida de quem sonha,
Será do guerreiro Jorge a morada?
Ou de ti se apossou como amante, eterna namorada?

Oh bela e doce lua
Sua beleza aos amantes embriaga,
Rimada em versos e prosas,
Seja cheia, minguante, crescente ou nova.

Oh doce...
Oh doce lua!
Amante dos ternos vagabundos,
Que esperam a ti desposar.

Oh doce ilusão!
Doce como as ondas do mar,
Fazendo caminhos na terra,
Se tornando inspiração aos que fazem da vida a arte de amar.