quarta-feira, 5 de maio de 2010

~~º~~ Silêncio ~~º~~


No silêncio de minha mente
existe um lugar só meu.
Meu refúgio, onde busco minha paz.
Um lugar onde marco sempre
um reencontro.
O reencontro comigo mesmo.
Um momento para aquietar meus sentimentos,abandonar meus desejos,
silenciar minha mente
e estar diante de meu próprio ser.
Aqui posso criar, posso sentir amor,
posso envolver-me na alegria.
Aqui posso encontrar-me com a Criação,
pois tudo que está presente é puro,
amoroso, e belo.
Aqui chamo por Deus,
e compartilho de Sua presença.
Cresce minha paz, cresce meu amor
e desperta em mim a sabedoria
e a segurança.
É maravilhoso poder criar
dentro do meu ser
um berço.
Um berço no paraíso

10 comentários:

ANTOLOGIA POÉTICA disse...

Olá........

Se a rosa falasse diria:
Nasci entre espinhos
mas agradeço todas as manhãs
o beijo do sol
que embeleza minhas pétalas,
as gotas de orvalho
que mantêm verdes meus galhos.
E você? agradece a quê?

(Sirlei L. Passolongo)


Beijos & flores! Linda noite prá voce!

. disse...

Cresce minha paz ..cresce meu amor..
Quando isto acontece é perfeito.
Bjs

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

realmente seria tão bom consegui
criar esse paraíso dentro de nós.
lindo poema.

beijinhos

Dino Calei disse...

seria muito bom se voce assim mas eu tenho a certeza que um dia vai ser assim

silvo disse...

Me gusta el poem,a y me gusta elk rincón en el que puedes equilibrar y sentir, um beijo Princesa

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

É muito bo messe merrgulho dentro desi mesmo. Muito lindo esse compenetrado poema. Uma bela autoafirmação. Beijão

SILVIA disse...

El paraíso se encuentra, allá donde habite nuestro Amor.
¡Que bello Princesa!
Un fuerte abrazo!!

poetaeusou . . . disse...

*
o silencio,
é a Paz da sabedoria.
,
conchinhas,
,
*

Graça Pereira disse...

Minha Querida
O reencontro connoscos mesmos é desejável e necessário para caminharmos e encontrarmos esses paraísos dentro de nós.
Lindo este silêncio que fala...
Beijo
Graça

Pelos caminhos da vida. disse...

Profissão Mãe.


Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.

"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"

"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.

"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com

Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!

(Marcelo Dias).

beijooo.