Caminhei entre rosas
e tulipas até chegar à mais
bela flor do meu jardim.
Colhia-a como se colhe um beijo
e ela murchou tal como o nosso amor.
Chorei e caí de alma no chão.
Apeteceu-me arrancar o sangue
para também murcharem as minhas veias.
Adormeci.
Quando acordei percebi
que nem tudo o que gosto me pertence.
Não posso arrancar flores
porque murcham, nem amores
porque morrem.
Devo deixar as flores livres no jardim
e amor preso no coração.
Nada pode ser arrancado!
6 comentários:
Depois de um tempo ausente, estou de volta à minha segunda casa, como é bom voltar, senti muitas saudades.
beijooo.
"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
Beijo.
Lindo demais..viu
abraços de luz e paz
Hugo
Sou um monte intransponível no meu próprio caminho. Mas às vezes por uma palavra tua ou por uma palavra lida, de repente tudo se esclarece.
Clarice Lispector
Uma semana de amor e poesia..M@ria
Olá minha querida amiga.
Faz alguns tempos que não vinha por estas bandas. Não porque me tenha esquecido da minha vizinha poetisa, não. Tenho andado por outras bandas no universo internauta, mas as saudades começam a apertar e aos poucos vou regressando ao convívio dos meus amigos bloguistas.
Quanto à poesia, a minha amiga continua a ser aquela eterna enamorada.
E o filho da escola? Já acabou a viagem? Espero que esteja tudo bem.
Um abraço para ele.
Um beijo e a minha amizade sincera.
Victor Gil
PS - Ah! Depois daquela foto do perfil, já começamos a conhece-la melhor.
Beijinhos
Minha querida
Muito belo o cheio de ternura este poema, adorei.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
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